As garotas sentam-se em
um sofá na sala de estar. Os olhos de Clara ainda estão molhados. Pedro
senta-se em uma cadeira que estava ao lado do sofá. Lucas fica em pé enquanto
Nicolas vai até a cozinha buscar água e comida para os cinco amigos.
Lucas se aproxima das
garotas – Como vocês estão? Alguma de vocês se machucou? – Ele olha para
Giselle indicando que estava preocupado principalmente com ela.
- Estamos bem – Diz
Denise. Giselle concorda, mas Clara fica calada com a cabeça baixa. Lucas se
abaixa na frente da garota, segura em uma de suas mãos e levanta seu rosto
segurando em seu queixo – Clara, eu sei como você deve estar sofrendo. Sei que
você amava o Carlos e a forma como ele morreu foi terrível, mas quero que saiba
que pode contar comigo em tudo que você precisar.
Clara olha no fundo dos
olhos de Lucas e vê como ele estava sendo sincero, ela o abraça e começa a
chorar em seu ombro. Denise e Pedro ficam felizes pelo apoio que Lucas estava
dando à amiga, pois aquilo ajudaria Clara a superar aquela situação.
Apesar do que aconteceu
com a amiga, Giselle não fica muito feliz em ver aquela cena. Ela é tomada pelo
ciúme, mas prefere se retirar da sala a expressar seu sentimento naquele
momento. A garota vai até a cozinha onde estava Nicolas.
O caseiro estava de
costas, mas percebe a entrada de Giselle na cozinha – Já vou levar as coisas
para vocês – O rapaz estava cortando fatias de carne com uma faca grande.
- Tudo bem. Eles não
estão com pressa e nem eu.
Nicolas percebe uma
expressão de desagrado no rosto de Giselle – O que foi garota? O que aconteceu?
– Ela tenta disfarçar dizendo que não era nada, mas Nicolas insiste – Pode
falar. Desabafar é melhor do que guardar para si.
Giselle sede a
insistência do caseiro – É que o Lucas estava abraçando a Clara. Eu sei que ela
perdeu o namorado e passou por maus momentos, mas não é por isso que vou ficar
de boa com ela abraçando o Lucas.
- Entendo. É realmente
uma grande mancada. Ele deveria saber que isso iria te chatear.
- Pois é. Eu sei que
estou sendo egoísta e mesquinha, mas...
O caseiro interrompe a
garota – De forma alguma. Você tem todo o direito de se sentir assim, e ele
deveria te valorizar mais e evitar te magoar. Se você fosse a minha namorada eu
jamais faria você passar por algo assim.
Ele se aproxima da
garota. Giselle gostava de homens como Nicolas, com feições másculas, estilo
peão, e estava toda derretida com as palavras do caseiro. Ele aproxima sua boca
lentamente do rosto de Giselle e então...
Beija a garota. Nicolas
imprensa a Giselle na parede e começa a beija-la novamente com muita vontade.
Ela passa suas mãos na nuca do rapaz e se delicia com os beijos dele. Giselle
estava de olhos fechados perdida em um mundo de êxtase quando...
Sente uma fisgada na
barriga, seus olhos se abrem repletos de medo e desorientação, sua respiração
fica lenta – O caseiro então para de beija-la e tampa sua boca com a mão
esquerda... Com a mão direita empurra lentamente a faca mais para dentro da
barriga da garota que geme enquanto sente a lâmina penetrar cada vez mais e
mais seu corpo sem que ela pudesse fazer nada para se defender. Giselle usa sua
mão esquerda para tentar segurar a mão de Nicolas e impedir que a faca entre
mais em seu corpo, mas sua resistência não dura muito tempo, logo ela sente
suas forças sendo drenadas, seus dedos enfraquecem e por fim sua mão perde a
força.
Pouco mais de metade da
faca havia penetrado na barriga de Giselle. Então Nicolas penetra o restante da
lâmina com muita força – Giselle solta um gemido seco, lagrimas começam a
escorrer por seu rosto e todas suas forças se esvaem. A garota sente seu corpo
amolecer, seus olhos pesam, ela tenta resistir, mas isso não dura por muito
tempo, logo sua visão fica escura e então todo seu corpo desaba.
Nicolas segura à garota. Ele retira a faca de
sua barriga e a deixa desabar no chão.
Pedro escuta o barulho
vindo da cozinha, se levanta da cadeira e vai até lá para ver o que estava
acontecendo. Ele entra no cômodo e observa a procura de Nicolas e Giselle, mas não
encontra ninguém, até que olha em um canto a sua esquerda e a vê caída no chão com
uma grande mancha de sangue na blusa.
O rapaz corre até a
amiga, se abaixa e chama por ela... Giselle! Fala comigo, o que aconteceu?
Nesse momento sai um
vulto de trás da porta e se aproxima lentamente de Pedro. O garoto percebe a
presença. Ele levanta e se vira rapidamente...
Em tempo de ver o rosto
de Nicolas antes de sentir a faca penetrando sua barriga – o garoto geme – e o
caseiro sorri – Fico feliz que você tenha vindo primeiro, afinal é sempre bom
se livrar dos espertinhos que ficam bolando planos – Pedro fica surpreso com
aquilo, então fecha os olhos e cai lentamente ao chão enquanto Nicolas o segura
e retira a faca. O caseiro deixa o rapaz caído, pega um revolver que estava
sobre a pia e segue para a sala.
Lucas havia se sentado
no local que Giselle havia deixado vago. Ele e Denise consolavam Clara que
estava mais calma naquele momento.
- Que gracinha, os
amigos todos reunidos – diz Nicolas entrando na sala com a arma apontada para
Lucas.
Denise fica sem
entender aquela cena - O que você está fazendo? – pergunta a garota.
- Fica caladinha aí sua
vadia!
- Eu sabia que não
podia confiar em você desde o início – diz Lucas.
- Por favor. Não banque
uma de esperto. O inteligente era o outro.
- Como assim era? –
Pergunta Denise.
- Isso mesmo que está
pensando garota. O seu namoradinho está morto lá na cozinha.
- Não!!! - Grita Denise
se levantando e partindo para cima do caseiro. Nicolas aponta a arma para a
perna direita de Denise e...
Bum!
A garota cai com a
perna ferida. Clara começa a chorar sem conseguir dizer nenhuma palavra e Lucas
pergunta – Posso saber por que você está fazendo isso conosco?
- É claro que pode
garoto. Sabe aquela historinha que eu contei para vocês? Então, ela é
verdadeira. E adivinha só...
Eu sou o assassino.
E só para sua
informação, o cara que você matou era meu irmão Júlio.
- O cara era seu irmão?
Nossa! Sinceramente isso me deixa profundamente... Feliz! O desgraçado teve o
que merecia.
- É? E você também! –
Nicolas aponta a arma para a lateral esquerda da barriga de Lucas e atira...
Bum!
Lucas grita. Seu
desgraçado! Eu vou acabar com você.
- Eu duvido muito
disso. Eu faço isso há muito tempo e nunca fui pego garoto. Na verdade foi uma
sorte a de vocês conseguirem pegar meu irmão. Mas comigo as coisas vão ser um
pouco diferentes. Todos vocês vão morrer.
Denise que estava caída
com dores na perna tenta respirar para fazer uma pergunta – Mas por que você
faz isso? Por que mata pessoas?
- Porque eu gosto! Só
por isso.
- E como aquele cara
foi parar no cômodo dos fundos com a garganta cortada? – Pergunta Lucas.
- É uma história
interessante. Eu estava em um bar na cidade quando aquele cara apareceu. Ele estava
procurando por um grupo de seis jovens em uma Van azul. Ele disse que tinham
causado um acidente e que o carro dele havia se acabado. Então eu vi uma
oportunidade de me divertir com vocês antes de finalizar o serviço.
- Oportunidade de se
divertir? Como assim? – pergunta Denise.
- É bem simples. Eu
disse que sabia onde vocês estavam, e que eu poderia trazê-lo até aqui. O cara
aceitou na hora. Então eu o trouxe, dei um jeito de leva-lo até aquele cômodo e
então cortei a garganta dele e o deixei lá, para que vocês o encontrassem.
Imaginei que seria divertido.
- Divertido seu
psicopata? Você é louco isso sim! – grita Lucas.
- Talvez eu seja. Mas é
melhor do que ser um cadáver, que é o que cada um de vocês está prestes a ser. Agora
chega de conversa. É hora de acabar com a brincadeira. E acho que vou começar
com você morena.
Nicolas aponta a arma
para a cabeça de Denise e...
Alguém enfia uma faca
no lado direito das costas de Nicolas, abaixo das costelas. O caseiro grita,
ele gira e atinge o individuo arremessando-o para trás. Quando Nicolas olha
vê...
Pedro.
Todos ficam surpresos,
incluindo Nicolas – Como você pode estar vivo moleque?
- Eu fingi de morto
otário.
- Pois agora você não
vai mais fingir – Nicolas levanta a arma para aponta-la para Pedro quando...
Lucas se levanta
rapidamente do sofá e salta sobre as costas de Nicolas. Os dois caem ao chão. O
caseiro é maior e luta para se soltar. Lucas mostra sua força socando a cabeça
de Nicolas.
Pedro tenta se levantar
apesar de ter perdido sangue. Denise percebe uma chance de escapar. A garota
tenta se levantar apoiando-se na perna esquerda.
- Clara! Ajuda a
Denise. Saiam daqui vocês duas – grita Pedro.
Clara estava em choque,
mas o grito de Pedro faz com que a garota volte a si. Ela corre até Denise, a ajuda
a se levantar e a sair da casa. Elas vão para frente do que sobrou da casa
principal e veem a caminhonete de Nicolas.
***
Nicolas e Lucas lutam
no chão. O garoto socava o caseiro com muita força, até que a arma na mão de
Nicolas dispara e o tiro atinge o ombro esquerdo de Lucas. O rapaz fraqueja e
então o caseiro consegue derruba-lo. Nicolas se levanta, mas antes que consiga
atirar em Lucas...
Pedro fica de pé com a
faca na mão e pula sobre o caseiro atingindo a lâmina em sua barriga.
Nicolas grita tão alto
que as garotas que já se aproximavam da caminhonete conseguem escuta-lo. Isso
faz com que elas tentem ir mais rápido.
Pedro tenta empurrar o
caseiro até a parede, mas o homem era muito forte. Nicolas tenta mirar sua arma
em Pedro, mas o rapaz consegue segurar a mão do caseiro. Nicolas então pega a
faca que havia escondido por baixo da camisa e a enfia nas costelas de Pedro. O
garoto fica sem ar, e o caseiro atingi sua arma contra o nariz de Pedro que cai
para trás.
Lucas se levanta para
atacar o caseiro novamente. O garoto salta sobre o homem, mas Nicolas percebe e
enfia sua faca no meio do peito de Lucas.
- Sabe rapaz. Você não
deveria partir para cima dos outros assim. Você pode acabar recebendo uma
facada no coração. Ops. Esqueci. Isso acaba de acontecer – O caseiro retira a
faca de dentro de Lucas e o deixa cair no chão. Depois ele se direciona para a
porta – Agora é a vez de vocês garotas.
***
Clara e Denise chegam
até a caminhonete, abrem as portas e entram. Só então, quando estão dentro do
veículo é que as garotas percebem que não possuem a chave para liga-lo.
Denise olha para frente
e então vê Nicolas saindo de dentro da casa, em uma de suas mãos estava o
revolver e na outra uma faca. O caseiro percebe que as garotas estão dentro de
seu carro e então caminha na direção delas.
- Eu quero que você
saia daqui e corra Clara. Dá o fora daqui.
- Sem chance Denise. Eu
não vou te deixar aqui – Clara sai do carro, corre até o outro lado, abre a
porta, pega Denise e ajuda a amiga a fugir.
As duas vão para trás da
casa em chamas, rumo à mata. Nicolas corre atrás delas. Quando as alcança
caseiro mira e atira nas costas de Clara. A garota cai levando junto Denise que
se apoiava nela. O assassino se aproxima caminhando com calma, sem pressa
nenhuma.
- Tenho que admitir que
dessa vez foi mais difícil que o normal. O grupinho de vocês é duro na queda.
Felizmente chegou a hora de finalizar essa brincadeira.
Denise se levanta e
foge mancando rumo ao galpão em chamas. O caseiro ri da tentativa de fuga da
moça – Há! há! há! há! há! Você é uma
tola garota. Não vai poder fugir – Nicolas deixa Clara caída e vai atrás de
Denise.
A garota tenta fugir
desesperadamente, e assim como ela esperava Nicolas foi atrás dela, o que daria
chance para Clara escapar com vida. Ela olha pra trás na tentativa de ver o
inimigo, mas com isso a garota não percebe o corpo de Júlio e acaba tropeçando
neste e caindo.
Quando bate no chão a
garota sente um metal sob sua barriga. Ao olhar o que era Denise vê...
A espingarda que Júlio
usou para matar Carlos. A garota pega a arma, vira-se rapidamente e atira...
O disparo pega no ombro
esquerdo de Nicolas. A dor faz com que o homem largue o revolver ao chão. O
caseiro olha para Denise com ódio. Enraivecido o homem vai para cima da garota
com sua faca na mão direita. Ele se prepara para esfaquear Denise quando...
Clara enfia um tronco
na ferida das costas de Nicolas. O caseiro grita e cai ajoelhado. A garota
então golpeia-o na cabeça com o tronco, derrubando-o no chão.
Clara ajuda Denise a se
levantar. As duas vão na direção da casa de Nicolas com a intenção de ver se
Pedro e Lucas ainda estavam vivos. Mas o caseiro se levanta, pega sua arma e
mira na cabeça de Clara. Ele se prepara para puxar o gatilho quando...
Escuta o barulho de um
carro...
O caseiro se vira e
vê...
Sua caminhonete se
aproximando rapidamente com Pedro no volante. O caseiro tenta atirar no
garoto...
Baing! Baing!
Dois tiros no
para-brisas do veículo... Mas a caminhonete continua se aproximando...
Back!
Primeiro a pancada...
Depois o caseiro é arremessado a mais de três metros de altura... Pedro freia
bruscamente e para o veículo em frente às garotas...
E então o caseiro cai
ao chão.
Denise e Clara correm
na direção da caminhonete, Pedro abre a porta e sai do veículo, e as garotas o
abraçam.
- Amor como é bom ver
você vivo! – diz Denise com lágrimas nos olhos. Clara concorda com a amiga.
- Também acho garotas.
Mas antes de comemorar tenho que fazer uma coisa.
Pedro se afasta das
garotas caminhando na direção de Nicolas. O garoto pega a arma que estava caída
no meio do caminho e continua se aproximando do caseiro até ficar a apenas dois
metros do assassino.
O homem olha para Pedro.
– Como você pode estar
vivo?
O garoto olha com
rancor para o caseiro.
– Você deveria ter se
certificado de que eu estava morto
O caseiro sorri.
– Você está certo, foi
um deslize meu.
Pedro levanta a arma e
mira na cabeça de Nicolas
– Um deslize que não
irei retribuir...
Baing!
O garoto volta para
perto de Clara e Denise. Ele se escora na caminhonete e então desliza até o
chão. As garotas fazem o mesmo. Denise olha para Pedro e vê que ele está
pálido.
- Você está bem meu
amor?
- Pra dizer a verdade
não. Eu perdi muito sangue e preciso de um médico o mais rápido possível.
O rapaz então olha para
Clara e nota que ela estava muito pálida e com os olhos pesados.
– Clara você está bem?
A garota não responde.
Denise tenta chamar a atenção dela – Clara! Responde Clara! – Mas a garota não
reage. Denise checa o pulso da amiga e o sente apesar de muito fraco.
– Ela está viva Pedro,
mas precisa de um médico tanto quando você.
Pedro se levanta.
- Denise eu preciso que
você vá até dentro da casa e veja se Lucas e Giselle ainda estão vivos. Se
estiverem você me avisa que vou até lá para ajuda-los. Enquanto isso vou
colocar a Clara dentro do carro.
Denise vai até a casa,
checa o pulso de Lucas e de Giselle, mas apenas para constatar que os amigos
estavam mortos.
Pedro coloca Clara
dentro da caminhonete no banco do passageiro. Denise volta de dentro da casa.
- Eles não sobreviveram
Pedro.
- Eu imaginava que não.
- Como você conseguiu ligar
a caminhonete Pedro?
- Quando você e a Clara
saíram da casa eu e o Nicolas lutamos. Naquela hora, antes dele me derrubar eu
consegui pegar a chave que estava presa na calça dele. Por sorte ele não
percebeu. Agora nós precisamos ir Denise, eu estou muito fraco e a Clara também
não está nada bem.
Denise concorda com o
namorado.
Eles entram na
caminhonete e a garota dirige o veículo rumo à estrada, para levar o namorado e
a amiga para o hospital mais próximo.
***
EPÍLOGO
Denise está sentada na
recepção do hospital. A garota passou por uma cirurgia para retirar a bala de
sua perna e recebeu alguns pontos. Um médico se aproxima.
- Olá!
- Olá doutor!
- O seu namorado vai
ficar bem. Ele perdeu bastante sangue. Apesar disso os ferimentos não foram tão
graves a ponto de mata-lo. Em uma ou duas semanas ele poderá ter alta.
- E quanto a Clara
doutor?
- Sua amiga estava em
uma situação mais complicada. O tiro fez com que ela perdesse muito sangue. Além
disso, a cirurgia para remover a bala foi bastante complicada. Apesar disso
estou muito otimista quanto à recuperação dela.
- Otimista quanto
doutor?
- Creio que ela levara
mais de duas semanas para se recuperar da cirurgia e pelo menos três para ter
alta, mas tenho plena certeza que com os nossos cuidados ela ficará bem.
- Obrigada doutor. E
quando poderei vê-los?
- Daqui a pouco a
enfermeira deve chamar você para vê-los.
- Muito obrigada mais
uma vez doutor.
- Tudo bem!
À medida que o médico
se afastava um homem se aproximava.
- Olá moça!
- Olá!
- Eu sou o delegado
Marcos. Minha equipe e eu fomos até a fazenda que você falou. Já pegamos os seis
corpos que estavam lá, ligamos para os donos da propriedade, para os seus pais
e também para os pais dos seus amigos.
- Eu agradeço por isso
delegado.
- Quando seus pais chegarem
voltaremos a conversar. Vou precisar que você e seus amigos me contem
exatamente o que ocorreu lá e também que identifiquem cada um dos corpos.
- Tudo bem! Eu entendo.
- No mais é isso
mocinha. Nos falamos depois e torço pela melhora de seus amigos. Até mais.
- Até.
Uma enfermeira se
aproxima pelas costas de Denise e a cutuca no ombro.
- Olá mocinha! Queira
me acompanhar. Você vai poder ver seu amigo.
Denise acompanha a
enfermeira até um quarto. Quando entra encontra Pedro deitado na cama. Os dois
se olham e ela se aproxima dele.
- Estou tão feliz que
você está bem Pedro.
- Eu sei Denise. Também
estou feliz por você. E como está a Clara?
- Ela está um pouco
pior que você, mas vai sobreviver.
- Fico feliz.
Pedro pega na mão de
Denise, a olha nos olhos e diz:
- Sei que não é o
melhor momento Denise, mas eu gostaria de te perguntar uma coisa.
- O que é?
- Com tudo que
aconteceu não tive tempo de fazer essa pergunta formalmente. Será que você
gostaria de ser minha namorada?
Os olhos da garota
brilham, ela sorri e então responde:
– Simmmmmm!!!!
FIM.
Por Vinícius Vieira de Faria
EM 10/10/2014